domingo, 28 de junho de 2009

Analise de sonho “A Luneta de Lanza 21/05/1983”


Alguém me pede para entregar um novo invento de volta para se inventor a Luneta do Professor Lanzza, e pede para que eu experimente. Eu estava no Rio de Janeiro e ao olhar pela luneta a imagem era modificada de acordo com o que se passava em minha mente, neste caso, a cidade do Rio de Janeiro havia sido engolida pela água do mar.

Corri por ruas estranhas que não conhecia e sempre que tinha a oportunidade olhava pela luneta e as imagens ficavam cada vez mais fantásticas.

O poder da luneta era muito maior agora pois não era mais preciso olhar pela luneta para que o panorama modificasse, de fato tudo se modificava, mas não podia mais controlar.

Naquele momento queria vivenciar uma aventura, e então alguém começou a me perseguir.

Corri muito e entrei numa estação de Metrô.

Estava cada vez mais viciado em olhar pela luneta quando o professor me achou pela descrição que haviam feito de mim “um rapaz alto”.

Neste ponto estava completamente viciado em olhar pela luneta e não queria mais entregar o invento, a contradição me fez ver rostos estranhos nos vagões do trem.

Análise

Na época tinha 16 anos, tinha começado a viajar e me sentia muito bem e seguro nas ruas, queria viver aventuras.

Tinha uma grande habilidade com desenhos e me sentia diferente de todos (melhor que os outros talvez) tinha uma grande vantagem (a luneta representa esta vantagem) quanto à minha altura, a capacidade de desenhar, eu já viajava sozinho enquanto meus amigos não faziam isso. Tinha necessidade de me destacar (adolescência)

Eu realmente acreditava que estas novas oportunidades me tornavam em uma pessoa mais evoluída, que eu vivia aventuras, gostava de me reunir e contar as aventuras que passava no mar e compartilhava isso com meus amigos, e que a ameaça de perder aquela posição me assustava (momento em que o professor tenta tirar a luneta de mim).

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sonhos na Psico-Pictografia (Escola científica)


Segundo Protágoras de Abdera (Abdera, 480 a.C. - Sicília, 410 a.C.) "o homem é a medida de todas as coisas”, para se ter uma medida real do mundo é necessário que nos conheçamos no nosso intimo.

A melhor forma de conseguirmos isso, é explorando nosso intimo. Uma forma muito boa porem pouco explorada de nos conhecermos é através de nossos sonhos.

O sonho é uma experiência que possui significados distintos. É uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Na obra Interpretação dos Sonhos (Die Traumdeutung, 1899 [1900]) Sigmund Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente sobre os sonhos e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho como “realização dos desejos”.

Já o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), baseado na observação de seus pacientes e em experiências próprias, tornou mais abrangente o papel dos sonhos, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas sim, uma ferramenta da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação.

Percepções do dia a dia e seu arquivamento na memória

Tudo o que sentimos durante o dia é processado por nosso cérebro, desde alguma imagem que você bateu o olho até um artigo difícil que você leu e tentou entender com certo sacrifício. Uma nova jogada de tênis que você aprendeu, ou a aflição de ser fechado por um motoboy durante o dia no transito, gera uma rota de impulsos elétricos e substancias químicas no seu cérebro.

Acompanhe como o cérebro consegue armazenar uma informação simples como o conceito de numero cinco.

Percepção visual do numero cinco e a tradução dele em mapas cerebrais

Ao olhar para uma imagem, aqui no exemplo o numero cinco, os sinais elétricos são enviados entre os neurônios através do contacto físico entre o dendrito de um neurônio e o axônio de outro, a esse contacto dá-se o nome de sinapse.

Na realidade não há um contacto efetivo entre os neurônios, pois eles não se tocam um no outro havendo assim sempre uma pequena distância entre eles.

Esse espaço entre a dendrite de um neurônio e o axônio de outro é o que se chama uma sinapse: os sinais são transportados através das sinapses por uma variedade de substâncias químicas chamadas neurotransmissores.

É importante lembrar que a consolidação da memória ocorre no momento seguinte ao acontecimento. Assim, qualquer fator que haja nesse instante pode fortalecer ou enfraquecer a lembrança, qualquer que ela seja. Pesquisas realizadas com ratos comprovaram que durante o treino, ocorre ativação de sistema neuro-hormonais que agem modulando o processo de memorização.

A ß-endorfina parece ser a substância ligada ao esquecimento. Este processo, apesar de algumas vezes indesejável (como numa prova, por exemplo), é fundamental do ponto de vista fisiológico. Afinal, seria inviável a vida sem nenhuma espécie de "filtro" na memória (vide hipermnésia). Outras substâncias, como morfinas, encefalinas, ACTH e adrenalina (as duas últimas em altas doses) facilitam a liberação de ß-endorfina, levando ao esquecimento. É por isso que situações carregadas de stress emocional podem levar à amnésia anterógrafa, que é o que acontece quando, após um acidente de carro, o indivíduo não consegue relatar o que lhe aconteceu minutos antes.

O que determina então se uma informação deve ser armazenada? Quando uma informação é relativamente importante, ela sobrevive ao sistema ß-endorfínico, pois ocorre a liberação de doses moderadas de ACTH, noradrenalina, dopamina e acetilcolina que agem facilitando a consolidação da memória. Contudo, doses altas dessa substância tem efeito contrário pelo bloqueamento dos canais iônicos.
Outra substância fundamental no processamento da memória é o GABA (ácido gama-aminobutírico).

Em qualquer um dos processos acima forma-se um mapa enraizado que pode ser demonstrado de forma gráfica. Este mapa é único e cada individuo percebe o mesmo numero de maneira diversa “Assim como as coisas me parecem, assim elas o são para mim; assim como elas te parecem, assim elas os são para ti pois tu és homem e também o sou” Protágoras de Abdera.

Suponhamos que nos tenhamos tecnologia para traçar o mapa do numero cinco no meu cérebro ele poderia ser desenhado da forma abaixo.

Todas as informações que temos durante o dia são armazenadas no nosso cérebro em níveis distintos ou memórias declarativas que são classificadas em:

Memória imediata. É a memória que dura de frações a poucos segundos. Um exemplo é a capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito. Estes fatos são após um tempo completamente esquecidos, não deixando "traços".

Memória de curto prazo. É a memória com duração de algumas horas. Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços se chama de Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade de lembrar do que se vestiu no dia anterior, ou com quem se encontrou.

Memória de longo prazo. É a memória com duração de meses a anos. Um exemplo é a capacidade de aprendizado de uma nova língua.

Memória de procedimentos. É a capacidade de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida.

O córtex cerebral é um tecido fino composto essencialmente por uma rede de neurônios densamente interligados tal que nenhum neurônio está a mais do que algumas sinapses de distância de qualquer outro neurônio.

Processo de Fixação de memória durante o sono

Durante o sono, da inicio um elaborado processo de seleção de memórias boas de serem guardadas e memórias inúteis a serem descartadas.

O sono é um estado de imobilidade parcial, durante o qual estamos parcialmente “desconectados” do ambiente que nos rodeia. No sono o cérebro está ativo e irá oscilar entre dois estágios fisiologicamente distintos o REM e o NREM:

O sono REM, (movimento rápido dos olhos) caracteriza-se por uma intensa atividade registrada no Eletroencefalograma (EEG) seguida por flacidez, paralisia funcional, dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral é semelhante à do estado de vigília. Nesta fase do sono, a atividade onírica é intensa, sendo sobretudo sonhos envolvendo situações emocionalmente muito fortes.

É durante essa fase que é feita integração da atividade cotidiana, isto é, a separação do comum do importante. Este representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo.

O sono NREM (ou não-REM) ocupa cerca de 75% do tempo do sono e divide-se em quatro períodos distintos conhecidos como estágios 1, 2, 3 e 4:

Estágio 1:
Começa com uma sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa adormece. É caracterizado por um EEG semelhante ao do estado de vigília. Esse estágio tem uma duração de um a dois minutos, estando o indivíduo facilmente despertável. Predominam sensações de vagueio, pensamentos incertos, mioclonias das mãos e dos pés, lenta contração e dilatação pupilar. Nessa fase, a atividade onírica está sempre relacionada com acontecimentos vividos recentemente.

Estágio 2:
Caracteriza-se por a pessoa já dormir, porém não profundamente. Dura cerca de cinco a quinze minutos. O eletroencefalograma mostra freqüências de ondas mais lentas, aparecendo o complexo K. Nessa fase, os despertares por estimulação táctil, fala ou movimentos corporais são mais difíceis do que no anterior estágio. Aqui a atividade onírica já pode surgir sob a forma de sonho com uma história integrada.

Estágio 3:
Tem muitas semelhanças com o estágio 4, daí serem quase sempre associados em termos bibliográficos quando são caracterizados. Nessas fases, os estímulos necessários para acordar são maiores. Do estágio 3 para o estágio 4, há uma progressão da dificuldade de despertar. Esse estágio tem a duração de cerca de quinze a vinte minutos.

Estágio 4:
São quarenta minutos de sono profundo. É muito difícil acordar alguém nessa fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estágio (por cinco minutos) e ao segundo estágio (por mais quinze minutos). Entra, então, no sono REM.
Este estágio NREM do sono caracteriza-se pela secreção do hormônio do crescimento em grandes quantidades, promovendo a síntese protéica, o crescimento e reparação tecidular, inibindo, assim, o catabolismo. O sono NREM tem, pois, um papel anabólico, sendo essencialmente um período de conservação e recuperação de energia física.

Botando em pratica

O que vamos fazer a seguir nada mais é que guardar os mapas mentais mais importantes e deletar os menos importantes só que de forma consciente, aumentando em um grau altíssimo nosso auto-conhecimento.

De uma forma geral ao acordarmos temos algumas referencias do que aconteceu conosco pelos sonhos que conseguimos recordar. Procure desenhar as imagens que sonhou. No começo é muito difícil recordar, porem com a pratica, você passara a recordar cada vez melhor.

Se conseguir associar cada imagem ou situação sonhada com suas emoções poderá dizer porque esta sonhando isso ou aquilo. E o mais importante como esta imagem te afeta positiva ou negativamente.

Se for positiva – cultive-a se for negativa - apague-a.

Se o sono for muito bom, desenhe-o ou escreva-o

domingo, 6 de abril de 2008

Raiz de 2 na Geometria Sagrada – Base para o prospero crescimento

Na analise geométrica da construção do Partenón elaborada por Tom Brunes em sua obra os segredos da antiga geometria percebemos que o lado e a diagonal de uma serie de quadrados rege a arquitetura deste edifício.
Cada um dos quadrados está em relação com o quadrado maior que o contém na proporção de 1 para 1,25.

Esta relação funcional é chamada de FUNÇÃO DA RAIZ QUADRADA DE DOIS (√2).

Ao tratarmos de raízes de quadrados ou raízes de cubos, estamos nos referindo a uma designação muito antiga (como podemos ver no quadro abaixo uma tabuinha de argila babilônica de mais de 7.000 anos) que associa esta função matemática a raiz vegetal.

Raiz qudrada de 2 = 1.4142135 - YBC 7289 é uma tabuleta de argila babilônica notável por conter uma aproximação sexagesimal precisa da raiz quadrada de 2

Tanto a raiz de uma planta quanto a raiz matemática são causais, a primeira cresce diagonalmente no interior da terra e a segunda segue diagonalmente no interior do quadrado.

Raiz quadrada de 3 = 1.7320508

O prospero crescimento de uma planta depende da raiz para sua estabilidade e nutrição. A raiz da planta alimenta porque é capaz de romper as densas camadas de minerais subterrâneos em compostos que a planta pode transformar em seu próprio alimento.

Raiz quadrada de 4 = 2

No corpo humano a função da raiz quadrada de 2 exprime-se na função intestinal que assim como a raiz rompe para nutrir. Se dividirmos a altura total de nosso corpo em proporções harmônicas da √2 acharemos um ponto na altura do ventre, ponto este que os Zen japoneses chamam de HARA – um sutil centro físico justamente abaixo do umbigo. 


Na pratica Zen, este centro está associado a pratica da meditação para o enraizamento, que implica na intensificação doso poderes de autocontrole físico e auto transmutação.

 
Segundo Lao Tse não devemos temer o envelhecimento do corpo, pois tal como o corpo procura a raiz, procurar a raiz é o mesmo que voltar a fonte, e voltar a fonte é o mesmo que procurar o próprio destino, procurar o próprio destino é nobreza e a nobreza está em pleno valor, e os valorosos são os que procuram realizar a meta espiritual alem de todas as formas. Assim procurar a raiz e perseguir esta meta.
Raízes têm um incrível poder de crescimento, podem perfurar mais de 30 metros para achar água no deserto e uma simples moita pode ter mais de um bilhão de raízes que unidas em extensão podem atingir até 560 quilômetros. 

As raízes competem ativamente pela água e manifestações artísticas que utilizam a FUNÇÃO DA RAIZ QUADRADA DE DOIS sugerem a mente do observador que tudo esta em processo de digestão, assimilação e transmutação que avança em ciclos evolutivos em ritmo progressivo geométrico ao quadrado.

sábado, 5 de abril de 2008

Introdução à Geometria Sagrada

Cristal de Gelo - forma geométrica naural




Sabemos que a cada minuto múltiplas reações de troca acontecem em cada átomo de cada molécula de nosso corpo, bem como em toda matéria existente no universo. Com isso ao fim de 5 a 7 anos nosso corpo estará completamente renovado, átomo por átomo. Dentre tanta mudança onde podemos encontrar o fundamento de tudo aquilo que parece ser constante e imutável?
Do ponto de vista biológico temos como régua guia para a completa formação de nosso corpo os códigos genéticos que garantem sua reprodução e a continuidade.
Mas o DNA também está sujeito as mudanças continuas dos átomos de sua molécula. Portanto o que garante nossa integridade física não é o carbono, o hidrogênio, o oxigênio e o nitrogênio que compõem os nossos genes, mas sim a FORMA HELICOIDAL DE NOSSO DNA.
As plantas conseguem processar a fotossíntese graças ao fato de o carbono, o hidrogênio e principalmente do magnésio estarem dispostos num complexo desenho simétrico de doze arestas parecido com uma margarida. Porem, se remontarmos estes mesmos componentes numa composição diferente eles não serão capazes de processar energia da captação da radiação solar.
Cada célula de nosso corpo está na posição mais adequada para operar no máximo desempenho possível, uma pequena mudança de posição comprometeria o funcionamento de todo o corpo.
Imaginem que por um lapso de formação, células gustativas que deveriam estar presentes na língua aparecessem no lugar das células visuais da retina. Anos de evolução perderiam sentido e um órgão destinado a visão perderia sua função.
Essa consciência especial ao nível molecular poderia ser considerada como a GEOMETRIA INATA DA VIDA.
Os nossos órgãos sensoriais funcionam em resposta a estímulos geométricos universais. O som que ouvimos de uma orquestra e nos causa admiração é composto de diferenças proporcionais e logarítmicas entre freqüências, o perfume do jasmim difere do perfume da dama-da-noite simplesmente por causa da geometria da construção de sua molécula.
Desta forma os nossos cinco níveis perceptivos (visão, tato, olfato, paladar e audição) captam sutis diferenças geométricas que nos rodeiam e nos estimulam.
Aqui podemos contemplar o numero doze em suas diversas formas de criadoras de vida, na molécula de Clorofila com doze eixos que nos remete a uma margarida, ou a matriz criada por uma rosácea renascentista que transforma a luz em sua composição completa (da cor branca) em espectro de múltiplas cores. O numero 12 na escola mitológica é tido como o numero da mãe universal.
Platão de Atenas - 427–347 a.C. (Πλάτος platôs - em grego significa amplitude, dimensão, largura) considerava a geometria e os números como a mais concisa e universal linguagem filosófica e na busca da matéria básica que compunha tudo o que existe no universo e chegou aos sólidos platônicos.
Platão buscou nos sólidos regulares a explicação para a origem do universo, a perspectiva do volume oferece uma metáfora para o ato criador, original e continuo da materialização do espírito e da criação da forma.
Existem 5 volumes que são considerados como os mais essenciais por serem os únicos que tem todas as suas arestas e todos os seus ângulos internos iguais. Todos os demais volumes regulares são apenas ramificações destes 5.
Platão descreve seus sólidos no Timeo – um dos mais importantes de seus diálogos. Nele Platão sugere que os quatro elementos básicos no mundo são a terra, o ar, o fogo e a água e todos os demais elementos regulares são apenas ramificações destes 4.
Assim sendo Platão associou os 5 sólidos aos 4 elementos, e com a adição do quinto elemento o éter que preenche o espaço usado pelo criador para a formação do universo, e torna este como o sólido perfeito ou sólido da quintessência.
Esta idéia hoje foi substituída pela tabela periódica e a ascendência de elementos simples até elementos mais complexos – dos 5 sólidos aos 116 elementos (ou mais) como tijolos de tudo o que existe no universo.
O que hoje faz parte dos estudos dos campos de força e da mecânica das ondas corresponde ao antigo estudo da Harmônica Geométrica da Ordem Universal.

domingo, 14 de outubro de 2007

Psicopictografia - da ficção para a realidade


Enquanto Basil Hallward pintava o retrato de Dorian Gray seu amigo dandy Lord Henry Wotton iniciava o jovem em sua atitude neo-hedonista. Como resultado final desta estranha mistura surge um dos livros mais interessantes sobre o assunto. O Retrato de Dorian Gray (título original: The Picture of Dorian Gray) escrito por Oscar Wilde, foi publicado inicialmente como a história principal da Lippincott's Monthly Magazine em 20 de junho de 1890. Wilde depois reviu, alterou e ampliou essa edição, que foi publicada por Ward, Lock e Company em abril de 1891.
Basil Hallward considerava o retrato do jovem Dorian Gray mais do que uma obra de arte, ele fazia parte daquela mistura de tela madeira e tintas. Dorian por sua vez podia cometer qualquer tipo de ato considerado como monstruoso, pois a monstruosidade não recaia sobre seu ser, e sim sobre seu retrato.
A cada ato negativo de Dorian o quadro mudava de aparência, que ao desenrolar da trama passou de um belo rapaz para um monstro indescritível.
O retrato passou a ser seu doppelgänger, literalmente, aquele que anda tal qual o original, seu irmão gêmeo de espírito que compartilha seu fardo.
Enquanto Dorian Gray compartilhava a conseqüência de seus atos monstruosos com seu retrato, Isaac Mendez da série Heroes conseguia enxergar em suas pinturas os futuros acontecimentos.
Nesta outra forma de psicopictografia Mendez (interpretado por Santiago Cabrera) dava sentido a trama trazendo em quadros precognitivos estáticos os futuros acontecimentos e proporcionava aos outros personagens uma dinâmica de diversas possibilidades de acontecimentos mas que teria como fatal conseqüência a cena pintada.


Quando entra em transe o pintor e médium psicopictográfico Luiz Antonio Gasparetto cria obras inéditas de pintores famosos em apenas alguns minutos. Gasparetto tornou-se conhecido internacionalmente como um médium que incorporou artistas plásticos famosos tais como Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Leonardo da Vinci, Renoir, entre outros.
Pintava com extrema velocidade com abas as mãos e pés.
De uma certa forma o trabalho que Luiz Pagano realiza não é a psicopictografia de Gasparetto, nem a de Basil Hallward, nem mesmo a de Isaac Mendez. A inspiração não é ligada à religião ou à espiritualidade, mas toma como referencia aspectos religiosos, também não tem a intenção de amenizar atitudes negativas, nem muito menos prever acontecimentos futuros, mas sim criar bem estar através de imagens harmônicas com o propósito de proporcionar excelentes acontecimentos futuros, tem mais haver com a lei da atração descrita no livro O Segredo de Rhonda Byrne.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Matéria da Istoé

Istoé Nº 1572 – 17 de novembro de1999 MÁRIO SIMAS FILHO
...Desenhos mágicos - O austríaco Udo Holler, dono da NRG Trading, importadora do energético Flash Power, também recorreu aos bruxos para prosperar no Brasil. Ele não conseguia do governo brasileiro a liberação de importação do seu energético e pediu ao então gerente de vendas da empresa, Luiz Pagano, para decorar o escritório. Sensitivo, Pagano, 33 anos, é ligado à psicopictografia desde a infância. Ele conversa com as pessoas e faz um desenho. Por esse desenho ele consegue fazer suas vidências e curas. Em outras ocasiões, o cliente é quem faz o desenho e o bruxo o interpreta. “Trabalho com a energia das cores. Com isso consigo energizar o ambiente e tirar os maus fluidos”, diz. Foi assim com o empresário Udo. “O escritório dele estava muito carregado. Fiz um quadro para contrapor as energias negativas e o colocamos na parede. Naquela mesma semana, o Ministério da Saúde aprovou a entrada do Flash Power no Brasil e os negócios decolaram”, conta o bruxo. A certeza de que a obra de Pagano fora a responsável pela mudança de rumo nos negócios fez com que o empresário levasse o bruxo para dentro de sua casa. Hoje, a sala de Udo é decorada com as telas do paranormal, que também tem trabalhado no novo prédio-sede da NGR, um edifício de quatro andares no Sumaré, zona oeste de São Paulo.
Ervas e tarô - A irmã de Pagano faz Feng Shui e desde o ano passado ele se associou a ela e abdicou da extensão universitária em Comércio Exterior na Fundação Getúlio Vargas para viver de seus feitiços. As consultas com Pagano duram cerca de três horas e só depois dessa conversa é que ele parte para a elaboração das pinturas. Seus quadros custam R$ 1,2 mil por metro quadrado e costumam levar de dois a três dias para serem entregues. “Nunca defino o tamanho da tela, isso fica de acordo com o gosto e o poder aquisitivo do cliente”, afirma Pagano...

Pesquisas



“O artista jovem paulista, desde a infância em contato direto com artistas, (seu avo e seu pai) o influenciaram na decisão de trabalhar com arte. Admirado com a beleza, habilidade técnica de seu avô, Nicolla Maiello, exímio escultor em madeira, e seu pai, grande pintor. Curiosamente Luiz começou a fazer uma pesquisa longa, intensa e muito interessante no campo da arte arquitetura, desde a época de seu avô até ao seu pai, descobrindo maravilhosas contribuições deixadas por ambos.”

Regina Stella Barros – Critica de Arte – ECA – USP

Luiz Pagano viajou por diversos paises, pesquisou em muitas fontes de referencia histórica até colecionar material muito bem documentado sobre como a humanidade se conectou através da arte e da Psico-pictografia.

Suas pesquisas começaram nas pinturas rupestres e o levaram ao Egito Antigo, Grécia, às civilizações pré-históricas das Américas, Japão, a idade media na Europa até os dias de hoje.

O material exposto neste Blog serve de referencia a completa obra que pretende mostrar como as manifestações artísticas através da historia moldaram a civilização, e principalmente como usar imagens de sua própria mente para entrar em harmonia com o mundo, melhorando sua qualidade de vida e sua interação com o universo.

Quem são essas pessoas desconhecidas nos nossos sonhos?

Com base num sonho que tive no dia 02 de Maio de 2025, no qual todos eles aparecima como se fossem juvens de uns 20 anos. Fiz um croqui de l...