quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

A Beleza do individuo na psico-pictografia



É fato que a beleza, esteja ela na musica, no espírito humano, nos objetos, nos lugares ou mesmo no rosto de uma pessoa nos causa extrema satisfação, prazer, significado. No entanto caberá ao leitor discernir o que de fato é belo e como usar a beleza para inspirar, produzir e fazer o próximo crescer, nunca no sentido de menosprezar o que não é considerado belo. Segundo Victor Hugo, “a morte e a beleza são cosias profundas, que contem tanto azul e tanto negro que parecem irmãs terríveis e fecundas com o mesmo enigma e igual mistério”.

O conceito da beleza é humano, mas suas expressões são oriundas da natureza, baseada em diretrizes biológicas.Se observarmos por este aspecto, a beleza tem papel fundamental no processo evolutivo de varias espécies de animais e plantas.

A Neotenia

Graças a beleza que uma mãe vê no seu filho com os seus próprios traços juvenilizados (a neotenia - νέος [jovem] e τείνειν [tendência a]) que é a mesma beleza que uma loba vê em seu filhote, que as mães tendem a proteger mais aquele que é mais “bonitinho”, “fofinho”, etc.

A proteção dos pais devido a neotenia acontece com a maioria dos mamíferos, aves, e etc.. Existe um caso muito interessante da gorila Koko, que foi treinada na linguagem de sinais pela Dra. Francine 'Penny' Patterson em Woodside, Califórnia para se comunicar com humanos. Ao ver a foto de um filhote de gato num livro pediu “desesperadamente” a sua treinadora um gatinho. Quando finalmente a Dra. Penny deu um gato a Koko, ela o acariciava e cuidava dele como um filhote.

A beleza é sem duvida pessoal, o que uns acham bonito não inspiram tanta satisfação em outros, “a beleza está nos olhos de quem a vê”. No entanto, muitos tentaram no decorrer da historia decifrar os padrões de beleza como um código embutido na natureza.

Leonardo de Pisa ou chegou muito próximo, nasceu em 1170, também conhecido como Fibonacci ou fillius Bonacci, apelido dado em referencia ao nome de seu pai, Bonacci, após a sua morte em 1250. Foi um matemático italiano, dito como o primeiro grande matemático europeu depois da decadência ocorrida na Grécia, seu nome voltou a pauta depois do livro e do filme “O Codigo Davinci”.

Fibonacci viajou pelos países do mediterrâneo para estudar com os matemáticos árabes de seu tempo. Em 1202, com 32 anos de idade, publicou Liber Abaci, Livro do Ábaco, que nos chegou graças a sua segunda edição de 1228. Esse livro contém uma grande quantidade de assuntos relacionados com a Aritmética e a Álgebra da época. Fibonacci foi talvez o principal responsável pela substituição dos algarismos árabes pelos algarismos romanos, usados na época.

Para compreender essa superioridade, basta tentar efetuar a divisão de 2868 por 12, ou a multiplicação desses mesmos números com a numeração romana.

A Seqüência Fibonacci – ou Seqüência Auria

Alem dessa grande contribuição para a matemática, Fibonacci encontrou um padrão matemático muito simples, presente em diversos aspectos da natureza e no dia-a-dia das pessoas.

A Sequência de Fibonacci, que consiste em uma sucessão de números, tais que, definindo os dois primeiros números da sequência como 0 e 1, os números seguintes serão obtidos por meio da soma dos seus dois antecessores.

A razão entre um numero e o outro é o que os renascentistas chamavam de PROPORÇÃO ÁUREA, que oscila sempre na proporção de 1 áurea 1.618.

Para eles tudo o que era belo deveria ter esta relação. Podemos encontrar a proporção áurea em diversas obras egípcias, gregas, renascentistas e nas dos dias atuais.

Mascara Fibonacci

O ex-cirurgião plástico Dr. Stephen Marquardt criou a mascara Fibonacci para se obter o rosto mais aceito dentro de um suposto padrão de beleza. Levando em consideração as relações existentes entre as diversas medidas de um rosto, a distancia dos olhos em relação ao queixo, a distancia da testa em relação a boca, o afastamento dos olhos em relação a moldura do rosto, etc. chegamos a uma máscara padrão. Eu tomei a liberdade de criar uma mascara Fibonacci para o meu padrão de beleza e curiosamente parece muito com minha esposa (rsrs).

domingo, 28 de junho de 2009

Analise de sonho “A Luneta de Lanza 21/05/1983”


Alguém me pede para entregar um novo invento de volta para se inventor a Luneta do Professor Lanzza, e pede para que eu experimente. Eu estava no Rio de Janeiro e ao olhar pela luneta a imagem era modificada de acordo com o que se passava em minha mente, neste caso, a cidade do Rio de Janeiro havia sido engolida pela água do mar.

Corri por ruas estranhas que não conhecia e sempre que tinha a oportunidade olhava pela luneta e as imagens ficavam cada vez mais fantásticas.

O poder da luneta era muito maior agora pois não era mais preciso olhar pela luneta para que o panorama modificasse, de fato tudo se modificava, mas não podia mais controlar.

Naquele momento queria vivenciar uma aventura, e então alguém começou a me perseguir.

Corri muito e entrei numa estação de Metrô.

Estava cada vez mais viciado em olhar pela luneta quando o professor me achou pela descrição que haviam feito de mim “um rapaz alto”.

Neste ponto estava completamente viciado em olhar pela luneta e não queria mais entregar o invento, a contradição me fez ver rostos estranhos nos vagões do trem.

Análise

Na época tinha 16 anos, tinha começado a viajar e me sentia muito bem e seguro nas ruas, queria viver aventuras.

Tinha uma grande habilidade com desenhos e me sentia diferente de todos (melhor que os outros talvez) tinha uma grande vantagem (a luneta representa esta vantagem) quanto à minha altura, a capacidade de desenhar, eu já viajava sozinho enquanto meus amigos não faziam isso. Tinha necessidade de me destacar (adolescência)

Eu realmente acreditava que estas novas oportunidades me tornavam em uma pessoa mais evoluída, que eu vivia aventuras, gostava de me reunir e contar as aventuras que passava no mar e compartilhava isso com meus amigos, e que a ameaça de perder aquela posição me assustava (momento em que o professor tenta tirar a luneta de mim).

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Sonhos na Psico-Pictografia (Escola científica)


Segundo Protágoras de Abdera (Abdera, 480 a.C. - Sicília, 410 a.C.) "o homem é a medida de todas as coisas”, para se ter uma medida real do mundo é necessário que nos conheçamos no nosso intimo.

A melhor forma de conseguirmos isso, é explorando nosso intimo. Uma forma muito boa porem pouco explorada de nos conhecermos é através de nossos sonhos.

O sonho é uma experiência que possui significados distintos. É uma experiência de imaginação do inconsciente durante nosso período de sono. Na obra Interpretação dos Sonhos (Die Traumdeutung, 1899 [1900]) Sigmund Freud aproveita o que já havia sido publicado anteriormente sobre os sonhos e faz investidas completamente novas, definindo o conteúdo do sonho como “realização dos desejos”.

Já o psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875-1961), baseado na observação de seus pacientes e em experiências próprias, tornou mais abrangente o papel dos sonhos, que não seriam apenas reveladores de desejos ocultos, mas sim, uma ferramenta da psique que busca o equilíbrio por meio da compensação.

Percepções do dia a dia e seu arquivamento na memória

Tudo o que sentimos durante o dia é processado por nosso cérebro, desde alguma imagem que você bateu o olho até um artigo difícil que você leu e tentou entender com certo sacrifício. Uma nova jogada de tênis que você aprendeu, ou a aflição de ser fechado por um motoboy durante o dia no transito, gera uma rota de impulsos elétricos e substancias químicas no seu cérebro.

Acompanhe como o cérebro consegue armazenar uma informação simples como o conceito de numero cinco.

Percepção visual do numero cinco e a tradução dele em mapas cerebrais

Ao olhar para uma imagem, aqui no exemplo o numero cinco, os sinais elétricos são enviados entre os neurônios através do contacto físico entre o dendrito de um neurônio e o axônio de outro, a esse contacto dá-se o nome de sinapse.

Na realidade não há um contacto efetivo entre os neurônios, pois eles não se tocam um no outro havendo assim sempre uma pequena distância entre eles.

Esse espaço entre a dendrite de um neurônio e o axônio de outro é o que se chama uma sinapse: os sinais são transportados através das sinapses por uma variedade de substâncias químicas chamadas neurotransmissores.

É importante lembrar que a consolidação da memória ocorre no momento seguinte ao acontecimento. Assim, qualquer fator que haja nesse instante pode fortalecer ou enfraquecer a lembrança, qualquer que ela seja. Pesquisas realizadas com ratos comprovaram que durante o treino, ocorre ativação de sistema neuro-hormonais que agem modulando o processo de memorização.

A ß-endorfina parece ser a substância ligada ao esquecimento. Este processo, apesar de algumas vezes indesejável (como numa prova, por exemplo), é fundamental do ponto de vista fisiológico. Afinal, seria inviável a vida sem nenhuma espécie de "filtro" na memória (vide hipermnésia). Outras substâncias, como morfinas, encefalinas, ACTH e adrenalina (as duas últimas em altas doses) facilitam a liberação de ß-endorfina, levando ao esquecimento. É por isso que situações carregadas de stress emocional podem levar à amnésia anterógrafa, que é o que acontece quando, após um acidente de carro, o indivíduo não consegue relatar o que lhe aconteceu minutos antes.

O que determina então se uma informação deve ser armazenada? Quando uma informação é relativamente importante, ela sobrevive ao sistema ß-endorfínico, pois ocorre a liberação de doses moderadas de ACTH, noradrenalina, dopamina e acetilcolina que agem facilitando a consolidação da memória. Contudo, doses altas dessa substância tem efeito contrário pelo bloqueamento dos canais iônicos.
Outra substância fundamental no processamento da memória é o GABA (ácido gama-aminobutírico).

Em qualquer um dos processos acima forma-se um mapa enraizado que pode ser demonstrado de forma gráfica. Este mapa é único e cada individuo percebe o mesmo numero de maneira diversa “Assim como as coisas me parecem, assim elas o são para mim; assim como elas te parecem, assim elas os são para ti pois tu és homem e também o sou” Protágoras de Abdera.

Suponhamos que nos tenhamos tecnologia para traçar o mapa do numero cinco no meu cérebro ele poderia ser desenhado da forma abaixo.

Todas as informações que temos durante o dia são armazenadas no nosso cérebro em níveis distintos ou memórias declarativas que são classificadas em:

Memória imediata. É a memória que dura de frações a poucos segundos. Um exemplo é a capacidade de repetir imediatamente um número de telefone que é dito. Estes fatos são após um tempo completamente esquecidos, não deixando "traços".

Memória de curto prazo. É a memória com duração de algumas horas. Neste caso existe a formação de traços de memória. O período para a formação destes traços se chama de Período de consolidação. Um exemplo desta memória é a capacidade de lembrar do que se vestiu no dia anterior, ou com quem se encontrou.

Memória de longo prazo. É a memória com duração de meses a anos. Um exemplo é a capacidade de aprendizado de uma nova língua.

Memória de procedimentos. É a capacidade de reter e processar informações que não podem ser verbalizadas, como tocar um instrumento ou andar de bicicleta. Ela é mais estável, mais difícil de ser perdida.

O córtex cerebral é um tecido fino composto essencialmente por uma rede de neurônios densamente interligados tal que nenhum neurônio está a mais do que algumas sinapses de distância de qualquer outro neurônio.

Processo de Fixação de memória durante o sono

Durante o sono, da inicio um elaborado processo de seleção de memórias boas de serem guardadas e memórias inúteis a serem descartadas.

O sono é um estado de imobilidade parcial, durante o qual estamos parcialmente “desconectados” do ambiente que nos rodeia. No sono o cérebro está ativo e irá oscilar entre dois estágios fisiologicamente distintos o REM e o NREM:

O sono REM, (movimento rápido dos olhos) caracteriza-se por uma intensa atividade registrada no Eletroencefalograma (EEG) seguida por flacidez, paralisia funcional, dos músculos esqueléticos. Nesta fase, a atividade cerebral é semelhante à do estado de vigília. Nesta fase do sono, a atividade onírica é intensa, sendo sobretudo sonhos envolvendo situações emocionalmente muito fortes.

É durante essa fase que é feita integração da atividade cotidiana, isto é, a separação do comum do importante. Este representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo.

O sono NREM (ou não-REM) ocupa cerca de 75% do tempo do sono e divide-se em quatro períodos distintos conhecidos como estágios 1, 2, 3 e 4:

Estágio 1:
Começa com uma sonolência. Dura aproximadamente cinco minutos. A pessoa adormece. É caracterizado por um EEG semelhante ao do estado de vigília. Esse estágio tem uma duração de um a dois minutos, estando o indivíduo facilmente despertável. Predominam sensações de vagueio, pensamentos incertos, mioclonias das mãos e dos pés, lenta contração e dilatação pupilar. Nessa fase, a atividade onírica está sempre relacionada com acontecimentos vividos recentemente.

Estágio 2:
Caracteriza-se por a pessoa já dormir, porém não profundamente. Dura cerca de cinco a quinze minutos. O eletroencefalograma mostra freqüências de ondas mais lentas, aparecendo o complexo K. Nessa fase, os despertares por estimulação táctil, fala ou movimentos corporais são mais difíceis do que no anterior estágio. Aqui a atividade onírica já pode surgir sob a forma de sonho com uma história integrada.

Estágio 3:
Tem muitas semelhanças com o estágio 4, daí serem quase sempre associados em termos bibliográficos quando são caracterizados. Nessas fases, os estímulos necessários para acordar são maiores. Do estágio 3 para o estágio 4, há uma progressão da dificuldade de despertar. Esse estágio tem a duração de cerca de quinze a vinte minutos.

Estágio 4:
São quarenta minutos de sono profundo. É muito difícil acordar alguém nessa fase de sono. Depois, a pessoa retorna ao terceiro estágio (por cinco minutos) e ao segundo estágio (por mais quinze minutos). Entra, então, no sono REM.
Este estágio NREM do sono caracteriza-se pela secreção do hormônio do crescimento em grandes quantidades, promovendo a síntese protéica, o crescimento e reparação tecidular, inibindo, assim, o catabolismo. O sono NREM tem, pois, um papel anabólico, sendo essencialmente um período de conservação e recuperação de energia física.

Botando em pratica

O que vamos fazer a seguir nada mais é que guardar os mapas mentais mais importantes e deletar os menos importantes só que de forma consciente, aumentando em um grau altíssimo nosso auto-conhecimento.

De uma forma geral ao acordarmos temos algumas referencias do que aconteceu conosco pelos sonhos que conseguimos recordar. Procure desenhar as imagens que sonhou. No começo é muito difícil recordar, porem com a pratica, você passara a recordar cada vez melhor.

Se conseguir associar cada imagem ou situação sonhada com suas emoções poderá dizer porque esta sonhando isso ou aquilo. E o mais importante como esta imagem te afeta positiva ou negativamente.

Se for positiva – cultive-a se for negativa - apague-a.

Se o sono for muito bom, desenhe-o ou escreva-o

Blemya

Blemya - a monstrinha da coletividade sem fricções A mensagem principal deste blog (Blemya) encontra-se na crença de que "...